Microlearning na educação básica: como aplicar

Microlearning na educação básica: como aplicar

Na foto, tem um print da tela de um celular, onde há uma parte de um vídeo Drops. Esse formato é um exemplo de uso das pílulas de conhecimento, que podem ser usados para aplicar o microleraning na educação básica.

Você já ouviu falar na tendência de microaprendizado ou, em inglês, microlearning? O conceito diz respeito a uma forma de aprender que foge do padrão de muitas horas dedicadas aos estudos e muito tempo em aulas. A tendência se fortaleceu, principalmente, no meio corporativo. Afinal, para aprimorar suas habilidades, colaboradores precisam equilibrar as horas de trabalho e o tempo necessário para aprender. Apesar da sua popularização ter acontecido nesse segmento, queremos te mostrar como o microlearning na educação básica já é uma realidade! Confira:

Pílulas do conhecimento

Com a popularização de recursos audiovisuais e smartphones, o conhecimento passou a ficar mais próximo. Quem nunca teve uma dúvida e pesquisou em algum buscador na Internet, obtendo uma resposta rapidamente? (Google it!). A verdade é que a tendência da microaprendizagem tornou-se presente a partir do momento que esse tipo de comportamento passou a fazer parte do dia a dia de cada um de nós.

De fato, tornou-se tão popular que empresas de educação, principalmente corporativas, começaram a investir em cursos que tinham como modelo pedagógico as pílulas de conhecimento: vídeos curtos, ágeis, feitos para serem consumidos em qualquer lugar, provavelmente por um celular, e que trazem conceitos fundamentais para quem assiste. Por certo, para quem trabalha muitas horas no dia, manter-se atualizado sobre assuntos importantes para o seu trabalho de maneira rápida mostrou-se extremamente eficiente, além de trazer um retorno maior sobre o aprendizado. Afinal, só é necessário que você esteja aberto para aprender naquele curto período de tempo, potencializando a sua atenção.

Quando pensamos no microlearning na educação básica algo parece não fazer sentido. Afinal, os estudantes estão sim na fase de ter muitas horas de estudo e aulas, certo? No entanto, esse fato não anula a utilização da tendência de microaprendizagem para engajar ainda mais os alunos com seu aprendizado.

Microlearning na educação básica: como funciona

Você sabia que a Geração Z possui um período de atenção de cerca de oito segundos? Parece pouco, certo? Esse dado não quer dizer que os estudantes atuais só são capazes de prestar atenção durante esse tempo. Na verdade, ele nos diz que oito segundos é o tempo que você tem de convencê-los a continuar prestando atenção em um vídeo, por exemplo.

É fácil de compreender esse pequeno intervalo de tempo quando percebemos a quantidade de informações que todos nós recebemos de vários canais: TV, redes sociais, streamings de vídeos, etc. Quando pensamos na geração que está super conectada com o celular quase que o dia inteiro, entendemos que o cérebro tem pouco tempo para escolher aquilo a que ele vai prestar atenção.

É aí que as “pílulas do conhecimento” entram em ação para ajudar! Elas não têm como objetivo substituir as aulas. Afinal, são muitos conteúdos que exigem tempo. O objetivo do microlearning na educação básica é auxiliar o estudante de diversas maneiras, como:

  • Fazendo um resumo de determinado conteúdo com o objetivo de fixação;
  • Revisando matérias para ajudá-lo em períodos de testes e pré-vestibulares;
  • Dando-o mais tempo para se dedicar às matérias que não domina muito bem, tendo a pílula do conhecimento a função de reforçar o conhecimento dos conteúdos que ele já possui mais facilidade.
  • Estimulando o “lifelong learning”, ou seja, o aprendizado durante a vida. Através dos formatos que mais combinam com a microaprendizagem, o estudante tem acesso aos conteúdos de maneiras simples e rápidas, podendo sempre voltar para relembrar.

Quais formatos mais funcionam para o microlearning?

A produção de conteúdo digital para o microlearning não depende exclusivamente de formatos específicos. O principal ponto é construir uma estratégia educacional para que faça sentido o uso dessa tendência. Dessa maneira, os formatos podem ser adaptados para a otimização da microaprendizagem. No entanto, existem alguns tipos de recursos audiovisuais que já ajudam na aplicação do microlearning na educação básica. Vamos citar alguns abaixo:

Drops: o formato consiste na junção de imagens e/ou gifs que, juntamente com textos concisos, explicam de maneira objetiva algum conteúdo. Sua principal intenção é apresentar um conceito de maneira geral e/ou revisar algum tema. Esse tipo de vídeo ficou mais famoso em páginas do Facebook, como Playground. Com uma duração curta, eles são capazes de prender atenção do estudante pela dinâmica de imagens combinadas com textos.

Podcast: apesar de ter uma duração maior que os outros, o podcast é uma boa solução quando pensamos na agilidade que ele dá ao ouvinte. O aluno pode aprender sobre fatos históricos, atualidades, entre tantas outras temáticas, enquanto realiza outras atividades. Pode ter o objetivo de revisar o conteúdo, assim como, de levantar discussões sobre os assuntos.

Vídeo estilo macete: existem ainda outros estilos de vídeo que não possuem necessariamente um formato próprio, mas uma maneira específica de serem criados. Apelidamos de “estilo macete” aqueles vídeos rápidos que trazem consigo dicas e informações rápidas para o aluno. Ele pode ser feito por meio de uma videoaula de curta duração, com o professor passando essas orientações; pode ser um whiteboard que explica rapidamente como usar aquela dica, etc.

Aqui, no blog do Desenrolado, já falamos como o TikTok popularizou ainda mais a tendência do microlearning entre os jovens. Se você deseja conhecer mais formatos, acesse nosso portfólio!

Imagem com foto de quem escreveu o texto. Ao lado da foto, acompanha os dizeres "Beatriz Nunes - Supervisora de Marketing"