Engajamento. Essa é uma palavra que SEMPRE aparece em artigos, estudos, palestras, livros ou até mesmo conversas que se propõem a discutir assuntos relacionados à educação. Seja dentro ou fora da sala de aula, o engajamento é essencial durante o processo de aprendizagem. Neste artigo, vamos tentar entender como os vídeos podem ajudar com isso. Vamos lá?
Motivação e estímulo: dois motores para o engajamento
Como disse o professor Mattheus Jucá em um post no nosso Instagram, existe uma diferença entre motivação e estímulo. A motivação vem de dentro de cada um, enquanto que o estímulo vem de fora. No contexto da aprendizagem, é preciso utilizar artifícios que estimulem a motivação por aprender. E isso tem tudo a ver com engajamento. Podemos imaginar que ele é uma consequência dessa motivação. Vamos pensar em cadeia para entender melhor: imagine que você está dando uma aula de Química e lança uma questão-desafio para os alunos responderem. Esse é um exemplo de estímulo para que eles sintam-se motivados a resolver o desafio e se engajem durante a aula.
No entanto, como também lembrou a professora Deborah Medeiros em outro post também no nosso Instagram, o aprendizado, a motivação e o engajamento não se restringem à sala de aula. A era da revolução digital chegou para ficar, e a educação caminha para acompanhá-la. Nesse contexto, precisamos destacar a importância que adquiriu a internet no cenário da aprendizagem.
Como os jovens estão usando a internet
Você provavelmente deve saber que muitos jovens passam bastante tempo conectados à internet. Você vivencia isso todos os dias com seus alunos, filhos e familiares. Mas você tem dimensão do que esse “muitos jovens” significa? 8 em cada 10 alunos no Brasil. 81% dos jovens entre 10 e 19 anos, pra ser mais exata. Pelo menos é esse o dado que traz a pesquisa do TIC Kids Online 2014.
Agora, deixa eu jogar um outro dado: em 2020, 82% do consumo de tráfego global de internet será de conteúdo em vídeo. É o que indica o relatório de tendências de consumo online da Cisco. Esses dados ajudam a entender o tamanho da relevância que a mídia audiovisual exerce na nossa rotina de consumo de conteúdo. Mas o que isso significa quando falamos de aprendizado?
Aprendendo com o caso do Youtube
Você deve conhecer o YouTube. Essa é a plataforma de vídeos streaming mais acessada no Brasil. Ela supera até mesmo Netflix, Amazon Prime Video, Globopla, etc. No entanto, o tempo que o Youtube servia apenas como entretenimento já passou. Hoje, ele é uma das principais fontes de informação sobre qualquer assunto. Segundo dados do estudo Video Viewers 2018, 90% do público brasileiro utiliza constantemente a plataforma para estudar. seja para aprender a fazer reparos em casa ou para estudar para uma prova da escola, o Youtube é a escolha.
Mas por que os vídeos viraram uma tendência tão grande em relação a aprendizagem? Podemos pensar em alguns fatores. O primeiro deles tem relação com o fato de a mídia audiovisual estar muito entranhada no nosso inconsciente. Esse fato se deve a vários anos de exposição ao cinema e à TV. Afinal, você se lembra em como essas mídias estiveram ou ainda estão super presentes na sua vida?
O segundo diz respeito ao fato do vídeo ser uma ferramenta acessível quando falamos de inteligências múltiplas. Uma videoaula gravada em lousa e giz, um vlog, um whiteboard e uma animação em motion graphics podem falar do mesmo conteúdo, certo? Mas uma mesma pessoa pode entender as informações de diferentes maneiras dependendo do formato de vídeo. E o terceiro fator, é o que chamamos de poder do play, ou melhor, de escolher dar o play.
Autonomia e engajamento tem tudo a ver!
A autonomia de escolher quando dar o play é, inclusive, uma das principais características da Geração Z. Essa faixa de público, hoje, está ocupando os anos finais do ciclo escolar. Para os Z’s, não há nada mais importante do que ter o poder e a liberdade de fazer suas escolhas. Além de que, quanto mais personalizado um conteúdo é, mais chance dos Z’s engajarem-se com ele. Por isso a multiplicidade de formatos de vídeo, que são jeitos diferentes de contar a mesma coisa, funciona tão bem com eles.
Mas voltando à pergunta que dá o título desse texto: o que os vídeos têm a ver com o engajamento dos alunos? MUITO! Apesar de ser considerada uma mídia passiva, o vídeo traz um componente muito importante: você precisa querer assisti-lo. Escolher clicar no play significa escolher se comprometer com o aprendizado durante aqueles 5 minutos de duração do vídeo. Pode acreditar: isso muda a experiência que o aluno tem com o estudo. Cabe a nós, enquanto produtora de conteúdo, utilizar artifícios de estímulo para motivá-los. A partir dessa escolha, ele ou ela torna-se protagonista do seu aprendizado. Afinal, existe algo mais motivador e engajante do que ter o poder de decidir como aprender?
Agora, que você sabe todos esses dados e fatos sobre o consumo de vídeo por alunos, que tal conferir nosso portfólio de formatos?